Convenções partidárias começam a definir panorama das eleições em São Paulo

A partir desta segunda-feira, 31, as convenções partidárias estão autorizadas pela Justiça Eleitoral com prazo final em 26 de setembro. O advogado Alberto Rollo explica as mudanças derivadas da pandemia na formação dos candidatos a prefeito, vice e vereadores. “Essas convenções que normalmente são presenciais podem ser feitas pela internet. O TSE autorizou que essas reuniões sejam virtuais. Há uma série de cuidados tecnológicos para que esse documento virtual seja aceito, gravação da reunião, assinatura virtual para que não existam fraudes”, explica. Um grande número de candidatos em São Paulo pretende disputar a cadeira do atual prefeito Bruno Covas (PSDB), que bu A lista conta com nomes como Jilmar Tatto (PT), Filipe Sabará (Novo), Guilherme Boulos (PSOL), Orlando Silva (PCdoB) e André Matarazzo (PSD) e também de possíveis postulantes como Joyce Hoffman (PSL), Márcio França (PSB), Eduardo Jorge (PV) e Vera Lúcia Salgado (PSTU).

O cientista político Rubens Figueiredo avalia um eleitor mais vulnerável em 2020. “Teremos um eleitor muito mais preocupado com gestão e com competência do que com ideologia. Normalmente, as eleições municipais têm são as que têm menos demonstração de tendências ideológicas muito marcantes”, explica. Ele destaca que as abstenções podem crescer muito em razão da pandemia. O analista destaca que a grande exposição dos atuais prefeitos no combate ao coronavírus pode influenciar na avaliação da população e favorecer atuais ocupantes do Executivo. Outra mudança nas eleições é a proibição das coligações para vereador. Os candidatos só poderão participar em chapa única dentro do partido. Para o cargo de prefeito a coligação está autorizada.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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