Covas pode enfrentar CPI por divergência nos valores do vale-transporte

Uma atualização de tarifa nas catracas de ônibus de São Paulo pode virar alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal. Desde o dia primeiro de setembro, os passageiros do transporte público perceberam que o validador tem cobrado R$ 4,83 no uso do vale-transporte. O valor da tarifa básica do sistema de ônibus da capital, no entanto, é de R$ 4,40. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirma que a alteração no valor foi feita em janeiro de 2020, mas não aparecia para os passageiros.

Segundo a SPTrans, o trabalhador não paga nenhum valor extra com a mudança, já que o desconto na folha de pagamento se mantém em 6% do salário no máximo. Mesmo assim, o vereador Police Neto (PSD) pediu a abertura de uma CPI para apurar se a divergência causou algum prejuízo aos trabalhadores ou aos cofres públicos. Bruno Covas disse que apoia qualquer tipo de investigação e fiscalização feita pela Câmara Municipal de São Paulo. O prefeito visitou o Telecentro Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, que retomou as atividades em setembro. Bruno Covas destaca que a previsão é que todos os 130 telecentros da cidade voltem a funcionar com protocolos de higiene e distanciamento nos próximos dois meses.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

Compartilhe