Você sabia que os bebês reborn, aqueles bonecos hiper-realistas que se assemelham a recém-nascidos, não são uma novidade desta década? Na verdade, eles existem há mais de três décadas. Surgiram nos anos 90 nos Estados Unidos como uma vertente da arte do realismo, mas logo se tornaram objetos de forte investimento emocional.
O interesse por bebês reborn cresceu no Brasil, com picos de busca no Google Trends em outubro e dezembro de 2024, e novamente em abril de 2025. Do ponto de vista psiquiátrico, é importante avaliar caso a caso, levando em consideração o contexto, a história de vida e os traumas de cada indivíduo.
Existem motivações psicológicas por trás do uso de bebês reborn, desde a satisfação de necessidades emocionais até a elaboração do luto. Porém, é fundamental diferenciar entre o uso terapêutico e artístico desses bonecos e possíveis transtornos psiquiátricos.
Os bebês reborn também se tornaram um fenômeno econômico e midiático nas redes sociais, com criadores de conteúdo lucrando com anúncios, patrocínios e vendas de produtos relacionados. O mercado global de bonecos hiper-realistas movimenta bilhões de dólares anualmente.
A ciência ainda está explorando esse fenômeno crescente, especialmente no que diz respeito ao impacto na saúde mental e ao papel simbólico que os reborns exercem na vida das pessoas. É importante abordar esse tema com empatia e compreensão, evitando julgamentos e estereótipos.
Por fim, a Dra. Olicelia Poncioni, médica psiquiatra com vasta experiência na área, destaca a importância de estudar e analisar cuidadosamente o fenômeno dos bebês reborn, buscando compreender seu impacto funcional e simbólico na vida dos pacientes.
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