Com a sinalização que a pandemia da Covid-19 começa a dar sinais de desaceleração no país, o ministério da saúde divulgou que o Brasil já registou mais de 4 milhões de casos confirmados da doença. Nas últimas 24 horas, 14.500 novos registros foram contabilizados. Enquanto isso, as mortes já somam 126.650, sendo que foram notificados 447 óbitos nas últimas 24 horas. Tradicionalmente, no fim de semana os números caem, mas a média semanal também tem mostrado tendência de queda dos números. Em todo o mundo, a expectativa é pela vacina contra a Covid-19, que deve estar disponível no ano que vem. No entanto, pesquisa divulgada pelo Estado de S. Paulo mostra que 1 a cada 4 brasileiros ainda resiste a ideia de aderir a imunização. O presidente da República, Jair Bolsonaro, tem ressaltado que, para valer no Brasil, as vacinas vão precisar de aprovação da Anvisa e o governo deve pedir provas da eficácia. “Nós temos que fazer certas perguntas, certos questionamentos. Não podemos ser irresponsável, uma vacina que não tem comprovação científica. Pode ter comprovação em outros países, mas não tem no brasil. Não podemos colocar para dentro do corpo de uma pessoa uma vacina”, afirma.
O jornal “O Globo” também divulgou resultados com usuários da internet que mostra que 71% dos entrevistados concordam que os efeitos da pandemia no Brasil foram maiores do que o esperado inicialmente. A pesquisa também aponta que o responsável pela situação, para 33% dos ouvidos, foi o presidente Jair Bolsonaro. A avaliação do próprio jornal é que a questão vem sendo tratada mais como um problema político do que de saúde. A pesquisa mostra também 38% acreditam que o povo seria o maior responsável pelas mortes pela Covid-19. Entre aqueles que se declaram de esquerda, no entanto, 45% apontam que o presidente seria responsável pelo agravamento da crise. Entre os que se consideram de direita, o número despenca para 8%. Quando se fala em eleições municipais, 59% dos ouvidos disseram que o resultados das eleições de 2020 deverá ser influenciado pela pandemia do coronavírus.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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