Há quase 20 anos no mercado, o Júlio Cézar que é dono de uma empresa de fretamento eventual, conta que já passou por diversas crises, mas que nunca viveu algo do tipo. Dos trinta funcionários, apenas seis continuam no quatro de pessoal. Sem procura boa parte da frota fica parada no galpão da empresa, na zona sul de São Paulo. Enquanto não retoma totalmente as atividades, a companhia está seguindo todos os protocolos de prevenção a Covid-19. Medição de temperatura, álcool em gel, demarcação dos assentos e tapetes sanitizantes, fazem parte das medidas. Além desses cuidados, a empresa está investindo em um novo sistema para o ar condicionado, que renova a circulação de ar a cada três minutos. Equipes de sanitização também garantem o combate ao coronavírus.
A lenta retomada é uma preocupação para o segmento do turismo. Ainda no mês de março, no início da quarentena no Brasil, 85% das viagens foram canceladas segundo dados da Associação Brasileira das Agências de Turismo. A Socicam, empresa que administra diversos terminais rodoviários em São Paulo, informou que diante da instabilidade causada pela pandemia, ainda não é possível prever o aumento no fluxo de viagens para o próximo feriado, do dia sete de setembro. Segundo dados da companhia, nos dias que antecederam o feriado da páscoa os terminais operaram com apenas 7% da movimentação diária. Atualmente, quase seis meses após o início do isolamento social, o número subiu para 30%.
*Com informações da repórter Hanna Beltrão
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