A Corte Federal em Massachusetts, nos Estados Unidos, decidiu que dois americanos que teriam ajudado Carlos Ghosn, ex-presidente do Conselho de Administração da Nissan Motor, a fugir para o Líbano, podem ser extraditados ao Japão para serem julgados. A medida foi tomada na última sexta-feira, 4, após a justiça do país considerar confiáveis apresentadas por investigadores japoneses.
Em maio, autoridades americanas prenderam Michael Taylor e seu filho Peter Taylor, suspeitos de ter ajudado Ghosn a fugir do Japão no período em que estava em liberdade sob fiança, em conexão com um caso de irregularidades financeiras. Desde então, o país oriental solicita a entrega dos dois homens com base no tratado de extradição entre os países. No momento, eles estão presos em Boston, Massachusetts. O Departamento de Estado norte-americano irá tomar a decisão final sobre a questão.
Ex-presidente da aliança Renault-Nissan, Ghosn foi preso em 2018 por violações financeiras no Japão. No início de 2020, ele fugiu do país em um jatinho particular, dentro de uma caixa de música, e se asilou em Beirute, no Líbano. No Japão, o ex-empresário é acusado de supostamente esconder das autoridades as remunerações pactuadas com a Nissan, e de utilizar fundos da empresa para cobrir despesas pessoais e perdas financeiras.
* Com informações da Agência Brasil
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