Sandro Rogério da Silva trabalhava na casa de prostituição, a qual a mulher dele era dona. Ele é suspeito de assassinar o português Luís Filipe e tentar matar o ucraniano Roman Adazhiy. Um morador de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, foi preso em São Paulo suspeito de assassinar o português Luís Filipe Carecho Nunes e tentar matar o ucraniano Roman Adazhiy, em janeiro de 2007, na cidade de Entroncamento, distrito de Santarém, em Portugal.
A prisão preventiva ocorreu em 11 de junho deste ano. No entanto, o caso só pôde ser divulgado agora com o levantamento do sigilo do processo.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF-MT), Sandro Rogério da Silva, de 42 anos, trabalhava em um prostíbulo de Portugal o qual a mulher dele era dona.
O G1 tenta localizar a defesa de Sandro Rogério.
Conforme a denúncia, as vítimas Luís Filipe e Roman Adazhiy se desentenderam com Sandro na madrugada de 28 de janeiro de 2007, por causa de uma dívida de €25 (vinte e cinco euros) na casa de prostituição.
Sandro teria perseguido o veículo dos dois clientes e disparado. Um dos tiros atingiu Luís Felipe na cabeça. Roman conseguiu fugir.
Luís foi socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu ao ferimento e morreu no 2 de fevereiro.
Após o crime, segundo o MPF, Sandro teria fugido para a Espanha, e depois para o Brasil, na companhia da mulher e da filha. Ele passou a morar em Tangará da Serra.
A prisão preventiva de Silva foi pedida pelo MPF e decretada em 27 de novembro de 2019, pelo juiz federal Francisco Antonio de Moura Junior, principalmente, pelo fato de o acusado, desde a data do crime ocorrido em Portugal, ter fugido para o Brasil.
Como a Constituição Federal não autoriza a extradição de brasileiros natos, Portugal transferiu o processo para o Brasil. O processo foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e depois para Mato Grosso, onde mora o investigado.
Em 19 de junho de 2020, a Justiça Federal de Mato Grosso determinou a comunicação da prisão à viúva e familiares da vítima.
O processo agora prosseguirá para determinar a culpabilidade ou não do acusado.
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