Israel registrou, nesta sexta-feira, 11, um novo recorde de infecções diárias. O país superou, pela primeira vez, a marca de 4 mil casos registrados em um único dia. O acontecimento coincide com a decisão da implementação de um novo fechamento total, na pendência da aprovação do governo no próximo domingo, 13. De acordo com o ministério da Saúde do país, foram 4.038 contaminações confirmadas nas últimas 24 horas. O novo período de restrições, que ainda não foi homologado, prevê três etapas, começando com um rigoroso confinamento de duas semanas em que os cidadãos só serão autorizados a se afastar 500 metros de suas casas; quase nenhuma loja essencial permanecerá aberta e quase todas as escolas fecharão.
Esta primeira fase, na qual a oração também se limita a espaços abertos, coincide com o feriado judaico de Rosh Hashanah (Ano-Novo Judaico) e o dia de Yom Kipur (Dia do Perdão), durante o qual as reuniões familiares típicas destas datas devem ser evitadas. A segunda etapa, mais flexível, permitirá reuniões de até 20 pessoas ao ar livre e dez dentro de casa. Alguns trabalhados serão retomados, embora a circulação entre as cidades se mantenha proibida, assim como escolas permaneçam fechadas. Em uma terceira fase, cuja implementação dependerá da evolução das infecções, entraria em vigor o plano do coordenador da pandemia, Roni Gamzu, que abordaria a situação de cada cidade separadamente, dando maior autonomia às autoridades locais. A segunda onda de coronavírus, que está em seu auge neste momento, elevou o número total de casos para quase 150 mil em Israel, país de cerca de nove milhões de habitantes. Até agora, 1.077 pessoas morreram em decorrência da Covid-19 no território.
*Com Agência EFE
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