Apesar da crise, estados tentam manter investimentos sem descumprir teto de gastos

Apesar da pandemia e limitações orçamentárias, estados tentam promover investimentos sem desrespeitar a solidez fiscal. Minas Gerais e Rio Grande do Sul, por exemplo, estariam em piores condições, caso não tivessem aprovado a reforma da previdência. No entanto, os desafios do pós-crise são enormes, pois a arrecadação deve demorar meses para se recuperar. Áreas fundamentais como saúde, educação e segurança pública têm verbas carimbadas, mas insuficientes.

Passada a fase aguda da pandemia, os estados estão revendo projeções e discutindo o orçamento de 2021. Em evento do Centro de Liderança Pública, nesta quinta-feira, 17, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) avaliou que o grande desafio é manter o controle de gastos e defendeu a reforma administrativa. Já o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) afirma que o estado conseguiu avançar com as mudanças previdenciárias e explicou que os servidores do estado recebiam 5% de aumento a cada 3 anos, de forma automática.

No mesmo evento, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) disse que o poder público atual não consegue nada sem o apoio do setor privado. Ele destaca que, depois de anos, o executivo conseguiu elaborar políticas para os municípios mais pobres do Maranhão. Os estados ressaltam que a reforma tributária será um dos grandes desafios do pós pandemia, a partir de 2021.

*Com informações do repórter Afonso Marangoni

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