O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, se reuniu neste sábado, 19, com o presidente colombiano Ivan Duque. A visita, que teve como objetivo discutir a situação dos refugiados venezuelanos e impactos da Covid-19, faz parte da viagem do líder por países da América do Sul. Nesta sexta, Pompeo esteve na Operação Acolhida, em Roraima, iniciativa que atende imigrantes vindos do país liderado por Maduro.
Pompeo destacou o tema dos refugiados ao se pronunciar, em sua conta no Twitter, sobre o encontro com Ivan Duque. “Como fortes amigos, os EUA e a Colômbia estão trabalhando juntos para lidar com as questões de saúde relacionadas à Covid-19 e para melhorar as condições dos venezuelanos forçados a escapar das trágicas políticas do regime de Maduro. Foi bom ver Ivan Duque para reafirmar nossa duradoura parceria”, disse o secretário.
Sobre os impactos da Covid-19 no território colombiano, o porta-voz da secretaria de Estado americana, Cale Brown, destacou que os Estados Unidos doaram mais de U$ 23,6 milhões para ajudar no combate à Covid-19 na Colômbia. Ao noticiar o encontro também em sua conta no Twitter, Brown reforçou ainda o apoio americano à Colômbia. Ainda sobre a visita, Pompeo publicou na mesma rede social: “os Estados Unidos são um forte aliado do esforço da Colômbia para ampliar um governo democrático, combater o narcotráfico e promover um crescimento econômico sustentável e transparente”.
Wrapping up a good visit to Bogota. The United States is a strong ally of Colombia’s efforts to improve democratic governance, counter narcotics trafficking, and promote transparent investment and sustainable economic growth. pic.twitter.com/aOQ6Z4DbCW
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) September 19, 2020
O encontro do secretário americano com Ivan Duque acontece um dia após a vinda do líder ao Brasil. A visita de Pompeo foi criticada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que a classificou como “afronta à diplomacia no Brasil”. Em resposta, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirma que quem se preocupa com a parceria do governo brasileiro com a Casa Branca nessa questão “é quem teme a democracia”.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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