O governo de São Paulo tem um plano alternativo de vacinação contra a Covid-19 caso a distribuição da Coronavac não seja feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Questionado sobre uma possível resistência do governo federal com o soro o governador João Doria disse, no entanto, preferir acreditar em um plano nacional. A gestão paulista aguarda a liberação de R$ 1,9 bilhão da União para ampliar a produção da vacina que está sendo produzida pelo Instituto Butantan.
Em coletiva nesta segunda, Doria disse que garante a imunização da população de São Paulo, mas reforçou o bom relacionamento com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O governador voltou a defender que a vacinação seja compulsória; para o governador de São Paulo, os cidadãos só devem ser liberados da imunização caso apresentem laudo médico contrário. João Doria afirmou que fará tudo para que a vacina seja obrigatória em São Paulo e rebateu críticas à origem chinesa da Coronavac.
A expectativa é que o governo de São Paulo receba cinco milhões de doses da Coronavac já no mês de outubro. Até dezembro, 46 milhões de doses do imunizante devem chegar ao estado.Os números divulgados pelo governo indicam uma alta na média diária de mortes depois de cinco semanas de quedas consecutivas; já os números de internações seguem caindo por nove semanas. Até esta segunda-feira, 21, o estado de São Paulo registrou 937.332 casos confirmados de Covid-19 e 33.984 mortes pela doença.
*Com informações da repórter Beatriz Manfredini
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