A deputada Flordelis (PSD) compareceu nesta terça-feira (22) à Corregedoria da Câmara dos Deputados para ser ouvida pelo corregedor, o deputado Paulo Bengtson (PTB), sobre a acusação do Ministério Público do Rio de Janeiro de que ela foi a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói, município do Rio. De acordo com o deputado foram feitas dez perguntas à Flordelis na oitiva que durou cerca de duas horas.
“Com esses elementos, vamos o mais rápido possível, emitir o parecer, aguardando ainda algumas provas que ela quer anexar ao processo de defesa”, disse. Flordelis afirmou que há um erro nas investigações e alegou que não pode ser julgada e condenada antes que todo o processo seja concluído. Bengtson é o responsável por analisar a prévia da acusação. Se a Corregedoria aceitar as acusações, remeterá o caso para o Conselho de Ética para a abertura do processo contra a deputada. O colegiado será instalado de maneira remota para a análise do caso.
Nessa terça-feira termina o prazo que o MP-RJ estipulou para que a deputada colocasse tornozeleira eletrônica. Um pedido foi apresentado à Justiça na sexta-feira (18) em que também estava estipulado que Flordelis não poderá sair de casa das 23h às 6h. A justificativa para a ação é que houve dificuldade para localização da parlamentar e o envolvimento dela e dos filhos em decisões judiciais anteriores. O advogado Anderson Rollemberg informou que iria recorrer da decisão.
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