Em coletiva de imprensa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira, 23, que o Brasil deve desonerar a folha de pagamentos e, para que isso aconteça, será preciso buscar por “tributos alternativos”. Ao lado do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), Guedes defendeu a medida ajustada em reunião da Pasta com o presidente Jair Bolsonaro e afirmou que a desoneração ajudaria na retomada da geração de empregos. “Descobrimos 38 milhões de brasileiros que eram os invisíveis e temos que ajudar essa turma a ser reincorporada no mercado de trabalho, então temos que desonerar. E, por isso, que a gente precisa de tributos alternativos para desonerar a folha e ajudar a criar empregos”, disse.
O líder do governo na Câmara afirmou que o compromisso com o teto de gastos está mantido e que os “tributos alternativos” organizarão o sistema sem gerar aumento de carga tributária. “Reafirmamos nosso compromisso com o teto de gastos. Buscamos dentro do orçamento recursos para poder avançar nos programas. E não terá aumento da carga tributária, é preciso que isso fique claro”, afirmou. Guedes ainda abordou o fim do auxílio emergencial e prometeu uma “aterrissagem suave” ao fim dos pagamentos. “Nós vimos a importância do auxílio emergencial, como isso ajudou a manter o Brasil respirando e atravessando essa onda da crise. Então, temos que também fazer uma aterrissagem suave do programa de auxilio emergencial”, concluiu Guedes.
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