A taxa de desemprego no Brasil teve leve diminuição e chegou a 13,7% na primeira semana de setembro, com 13 milhões de pessoas desocupadas no país. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) semanal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 25. Segundo o levantamento, cerca de 82,3 milhões de brasileiros fazem parte da população ocupada do país, considerando o período de 30 de agosto a 05 de setembro. O número mostra aumento de apenas 100 mil pessoas em relação à semana anterior, em que 82,2 milhões tinham ocupação. Ao mesmo tempo, o dado apresenta queda em comparação à semana de 3 a 9 de maio, em que 83,9 milhões de brasileiros estavam ocupados.
Segundo o IBGE, 76,8 milhões de brasileiros fazem parte atualmente da população ocupada e não afastada do trabalho, o que representa aumento de 700 mil pessoas em comparação com a semana anterior (76,1 milhões). Entre essas pessoas, 10,8% trabalhavam remotamente. De acordo com a pesquisa, o nível de ocupação ficou em 48,3%, mesmo percentual da semana anterior e caiu em relação à semana de 3 a 9 de maio, em que era de 49,4%. A taxa de informalidade passou de 34% para 34,6% na primeira semana de setembro. Ao todo, segundo o estudo, 3,4 milhões de brasileiros, o que representa 4,2% da população ocupada, estavam afastados do trabalho devido as medidas de distanciamento social e combate ao coronavírus. No mesmo período, o número de pessoas com sintomas gripais recuou de 11,3 milhões para 9,9 milhões.
Em relação aos brasileiros que não estavam trabalhando e não procuravam por emprego, houve aumento de 600 mil pessoas fora da força de trabalho, passando de 74,4 milhões para 75 milhões na primeira semana de setembro. Desse total, cerca de 27,3 milhões, ou 36,4%, afirmaram que gostariam de trabalhar, número que também apresentou alta quando comparado a semana anterior, em que 26,7 milhões, ou 35,8%, gostariam de ter um emprego. Ainda segundo o IBGE, 17,1 milhões de pessoas não procuraram embora, embora gostariam, por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na região em que moram. O número representa 22,8% do contingente analisado.
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