Um dos protagonistas do 7 a 1 aplicado sobre o Brasil pela seleção alemã na Copa de 2014, Thomas Müller voltou a ser personagem principal de um massacre que entrou para a história do futebol – o 8 a 2 do Bayern de Munique contra o Barcelona, nesta sexta-feira, pelas quartas de final da Liga dos Campeões. Ao comparar os dois resultados, o jogador não hesitou em classificar o domínio do Bayern como maior do que o imposto pela seleção alemã no Mineirão.
“Em 2014, contra o Brasil, nunca tivemos o mesmo controle do jogo. Foi algo que aconteceu, mas não vamos falar sobre isso, vamos falar sobre hoje. Foi uma noite especial, o resultado e a maneira como jogamos foi especial”, disse. Autor de dois gols contra o time espanhol, ele exaltou a atuação do Bayern. Segundo ele, o time poderia ter deixado o Estádio da Luz, em Lisboa, com um placar ainda mais elástico. “Dominamos brutalmente, especialmente pressionando a saída de bola, quase não demos nenhum espaço. Fizemos o que queríamos fazer, e isso é algo que raramente se pode dizer em uma partida de Liga dos Campeões“.
“O melhor foi ver que os jogadores que entraram no segundo tempo tiveram a mesma atitude e a mesma alegria. O importante é fazer o que queremos em campo e que todos cheguemos ao limite”, acrescentou, elogiando os substitutos que participaram do duelo, como o brasileiro Philippe Coutinho, que também marcou dois gols e deu uma assistência.
Lei do ex
Opção de Hans Flick para substituir Gnabry aos 30 minutos do segundo tempo, Coutinho se apresentou com um cruzamento preciso para Lewandowski marcar, aos 36. Quatro minutos depois, ele próprio fez o gol contra seu ex-time – talvez futuro, caso seja reintegrado após o empréstimo ao Bayern, e repetiu a dose aos 43.
Após o jogo, ele relembrou da recuperação recente de uma lesão no tornozelo, e disse ter ficado satisfeito com a atuação. “Trabalhei duro o bastante para me recuperar bem. Graças a Deus, estou recuperado. Hoje foi um jogo muito importante para a gente passar de fase, e saí feliz”. Ele comemorou os gols discretamente, e reconheceu que a situação de atuar contra seus ex-companheiros, especialmente por ainda estar ligado ao Barcelona, mas que seu foco está “totalmente voltado à competição”.
* Com EFE
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