A advogada Jackeline Moreira Martins Pacheco teve a prisão preventiva decretada na manhã desta terça-feira 26 de março, pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Ela é acusada de falsificar documentos para diminuir penas de clientes presos em Cuiabá.
Tão logo tomou conhecimento do caso, a ABRACRIM-MT – Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas no estado do Mato Grosso – mobilizou sua diretoria e associados para atuarem no caso. O vice-presidente Rodrigo Marinho e o diretor de Prerrogativas da entidade, Pedro Neto, estiveram juntamente com o associado e Dr Neyman Monteiro e o defensor Luciano Neves acompanhando desde início da prisão no GCCO, ao todo, nove representantes da entidade, inclusive a presidente Michelle Marie acompanharam a audiência, entre eles ainda os advogados
Luciano Nascimento, Marcos Felipe, Railton Amorim, Alaert Rodrigues, Juliana Soares, Marcelo Garcia, Augusto Frutuoso.
Segundo Michelle Marie, havia grande fragilidade na decretação de prisão preventiva, já que a acusada atua cotidianamente no Fórum da Comarca, tem família constituída e tem, inclusive, uma filha menor de dez anos. Com base nesta argumentação, a defesa, juntamente com os representantes da ABRACRIM-MT requereram liberdade provisória para a advogada. Por fim, foi concedido o regime de prisão domiciliar – ela deve se recolher no período noturno (19h às 6h), mas pode exercer suas funções profissionais durante o dia.
“Independente do mérito ou de eventuais ilícitos, a ABRACRIM-MT não pode compactuar com prisões desnecessárias. Ainda mais neste caso, em se tratando de uma advogada mãe de uma filha menor”, frisou Michelle Marie.
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