Quando tinha apenas quatro anos e por influência da mãe, Carolina Moraes teve a primeira experiência com um videogame. Com nove, ela conheceu um baralho de cartas colecionáveis que virou tema de um canal de Youtube anos depois. O conteúdo chamou tanta atenção que hoje ela trabalha para a empresa responsável pelo jogo no Brasil. Mas Carolina não deixa de se divertir com o hobbie que virou fonte de renda. “Tem o papel clássico que é o papel do entretenimento. Sem dúvida alguma eu jogo muito e diversos jogos e diversas formas. E o segundo é o papel social, eu não posso fingir que não construí muitos relacionamentos na minha vida baseados nos jogos”, afirma. Carolina é uma das 67 milhões de pessoas que consomes jogos eletrônicos no país. O público feminino tá quase empatado com o masculino e já representa 47% do total, de acordo com uma pesquisa encomendada pela Brasil Game Show (BGS). Dos entrevistados, 80% disseram que os jogos funcionam como passatempo.
Segundo o CEO e fundador da BGS, Marcelo Tavares, a busca pelos games como hobby refletiram no aumento do consumo durante a pandemia. “O videogame serve em primeiro lugar como uma válvula de escape do dia a dia. Ele é uma grande ferramenta de socialização e, principalmente nesse momento de isolamento, você consegue vivenciar no ambiente virtual o que você não consegue fazer no mundo real”, explica. O analista de projetos, Luciano Souza começou com 7 anos e atualmente, com 42, continua firme com o hobby. “Pretendo dar continuidade enquanto eu puder e tiver condições, continuarei sempre jogando”, afirma. Com alta nas vendas e no lucros de alguns das empresas do setor nas últimas semana, a indústria de games prevê sair da pandemia fortalecida.
*Com informações da repórter Nanny Cox
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