A Alemanha está preocupada com uma possível “segunda onda” da Covid-19. Nesta quarta-feira, 19, o país registrou mais de 1,5 mil cidadãos contaminados pelo novo coronavírus em 24 horas, sua pior marca em mais de três meses. Para piorar, os casos atribuíveis a pessoas de áreas de risco aumentaram para 39%. Desta forma, entre ontem e hoje, as novas infecções atingiram 1.510. Antes, o maior número diário de casos havia sido registrado no dia 1º de maio, com 1.639 positivos.
Segundo dados atualizados do Instituto Robert Koch (RKI), o número total de positivos desde que foi anunciado o primeiro caso de contágio no país, no final de janeiro, é de 226.914 e o número de mortes por Covid-19 é de 9.243. Enquanto isso, cerca de 203,9 mil pessoas foram registradas como curadas, elevando o número de casos ativos para cerca de 13,2 mil. O pico de infecções foi registrado no início de abril, com mais de 6 mil novas infecções por dia, e desde o final de julho, o país vem registrando um aumento várias semanas de evolução estável.
Por outro lado, o RKI alertou no seu relatório diário divulgado ontem para o aumento de novas infecções atribuíveis a uma estadia no exterior. Desta forma, na semana de 10 a 16 deste mês, o percentual de possíveis infecções no exterior era de 39% ou 2.952 casos, contra 34% na semana anterior. Os países mais citados do total de 15.952 novas infecções registradas nas últimas quatro semanas como provável local de exposição foram – além da Alemanha, com 9.519 – Kosovo (1.755), Turquia (1.134), Croácia (786), Bulgária (322) Bósnia e Herzegovina (297) e Espanha (222).
*Com informações da Agência EFE
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