Medo do Sevilla? Técnico da Inter se incomoda com pergunta: ‘A história é escrita pelos vencedores’

Atual vice-campeão italiano, o técnico Antonio Conte deixou claro nesta quinta-feira, 20, que não ficará satisfeito com uma derrota da Internazionale frente ao Sevilla na próxima sexta, 21, às 16h (de Brasília) em Colônia, Alemanha, pela decisão da Liga Europa. “A história é escrita pelos vencedores. O que eu percebi em todos esses anos que tenho no futebol é que as pessoas só se lembram quando você ganha finais. Ganhei a Liga dos Campeões (como jogador da Juventus em 1996), mas também perdi em outras três oportunidades”, disse o treinador, em entrevista coletiva. “Temos de estar orgulhosos por voltar a disputar uma final. Por isso precisamos demonstrar em campo o nosso entusiasmo e nossa vontade de vencer. Teremos pela frente um adversário muito difícil de ser vencido e com grande experiência nesta competição”, acrescentou Conte, referindo-se aos cinco títulos da equipe espanhola (2006, 2007, 2014, 2015, 2016), maior vencedora da Liga Europa. Os italianos foram campeões em 1991, 1994, 1998

O treinador não gostou quando foi perguntado se teria “medo” do Sevilla. “Medo não é uma palavra que tenho em meu vocabulário. Temos muito respeito pelo nosso adversário, apreciamos sua forma de jogar e conhecemos sua história, mas se chegamos à decisão é porque também temos nossas qualidades”, argumentou. Conte aproveitou para elogiar o elenco da Inter após um ano de trabalho “Tivemos como objetivo ser competitivos em todos os campeonatos e conseguimos. Minha esperança de vencer aumentou nos últimos dias, ao ver que minhas ideias deram resultado e que os jogadores acreditam em mim”, afirmou.

Aos 51 anos, o técnico não quis adiantar se vai seguir no clube milanês na próxima temporada. “Aprendi a viver um dia por vez. Hoje estou aqui em entrevista coletiva e amanhã temos a final. Tudo pode ficar como está ou ter uma mudança de 360 graus”, desconversou. Rumores apontam que Conte pode deixar o time por não concordar com a postura da diretoria, que segundo ele, não teria “blindado” o seu trabalho e o dos jogadores criticados durante o Campeonato Italiano.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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