Na quarta (19), o Senado tinha votado pela derrubada do veto. Câmara dos Deputados
Najara Araujo/Câmara dos Deputados
Seis parlamentares de Mato Grosso votaram a favor do veto do presidente Jair Bolsonaro à concessão, até 2021, de reajustes salariais a servidores públicos que estão na linha de frente no combate ao coronavírus.
Na quarta (19), o Senado tinha votado pela derrubada do veto. Para que o trecho fosse restaurado, no entanto, era preciso que as duas Casas do Congresso votassem nesse sentido.
A Câmara dos Deputados manteve, nesta quinta-feira (20), o veto do governo federal.
Os deputados federais José Medeiros (Podemos-MT), Nelson Barbudo (PSL-MT) e Neri Geller (PP-MT) votaram “Sim”, ou seja, entenderam que o veto deveria ser mantido.
Já Dr. Leonardo (Solidariedade-MT), Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT), e Professora Rosa Neide (PT-MT), escolheram o “Não”, o que possibilitaria o aumento salarial de certas classes de servidores.
Na quarta, os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT), Jayme Campos (DEM-MT) e Wellington Fagundes (PR-MT), votaram à favor do veto ao reajustes de servidores.
Com a manutenção do veto, fica proibido, até o fim do ano que vem dar aumento salarial para qualquer categoria do serviço público no âmbito federal, estadual e municipal.
O placar foi de 316 votos sim (pela manutenção do veto), 165 votos não (pela derrubada) e duas abstenções.
A proibição de reajuste para o funcionalismo público foi uma contrapartida do governo federal para repassar R$ 60 bilhões aos estados e municípios, em maio, como forma de diminuir o impacto da crise gerada pela pandemia no país.
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