O ministro das comunicações, Fábio Faria, defende publicidade sobre o auxílio emergencial e argumenta que não se trata de “propaganda de governo”. Em audiência no Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro informou que a verba gasta equivale a menos de 1% do investido em ações gerais contra a crise. Ele acrescenta que a população precisa ter acesso a informações sobre a retirada do recurso de R$ 600. O ministro das comunicações também argumenta que a proximidade com o TCU é importante para evitar questionamentos.
Em tempos de fake news, o ministro das comunicações quer conversar com o google sobre propagandas veiculadas em plataformas. Fábio faria cita que quase 80% dos brasileiros têm internet e, portanto, o governo precisa se preocupar. Ele defende, no entanto, a manutenção da publicidade no rádio e na TV, ao lembrar que 43 milhões de pessoas ainda não têm acesso à internet no país. Para o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, cabe ao TCU ajudar a combater plataformas que propagam a desinformação. Dantas lembra que, no caso da Caixa Econômica Federal, o dinheiro para publicidade chegou a R$ 216 milhões apenas em 2019. Em junho, o TCU determinou ao Banco do Brasil para que suspendesse publicidade em sites que propagassem fake news.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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