Pelo que apuramos até agora junto a fontes do Ministério da Economia, tanto técnicos quanto articuladores, o que se está desenhando para o Big Bang Day, previsto para amanhã, é um anúncio de intenções do governo a respeito da agenda econômica, com a apresentação de um plano estratégico e caminhos para o cumprimento, mas ainda sem a apresentação de todos os atos normativos correspondentes.
Isso porque não houve tempo sequer das áreas técnicas fecharem esses textos, que ainda serão submetidos à análise política do governo.
Durante todo o final de semana, integrantes do ministério receberam demandas sobre as propostas que integrarão o Pró-Brasil, e o sentimento era o de que faltava amadurecer muita coisa. Temas centrais, como a criação de um novo imposto nos moldes da CPMF, considerado imprescindível para bancar a desoneração da folha, não estão definidos.
A privatização de algumas estatais também deve ser anunciada amanhã no âmbito do Pró-Brasil, mas em projetos à parte, como a da Eletrobras, que o governo pretende apresentar via liderança do governo no Senado para que comece a tramitar por lá.
O sinal é bom, uma das forças mais poderosas a mover Brasília é justo quando o Executivo tem agenda definida. No entanto, com o calendário curto, não perder o timing de envio das matérias ao Congresso será fundamental para que o sinal se converta em fato.
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