A OPas, a Organização Panamericana de Saúde, assim como a Organização Mundial de Saúde (OMS), reforçou a avaliação de que a pandemia do coronavírus no Brasil já mostra tendência de baixa. As autoridades, no entanto, fazem um alerta e que é preciso cuidado, uma vez que não estaria descartada, por exemplo, uma segunda onda da doença. Atualmente, o país já registra mais de 3,6 milhões de casos confirmados da Covid-19 e supera a marca de 116 mil mortes pela doença. Na terça-feira, 25, o filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, testou positivo para o coronavírus. Ele disse que está assintomático e que iniciou o tratamento com a hidroxicloroquina.
Ao mesmo tempo, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a necessidade de se pensar a saúde, mas que não se pode esquecer da economia, porque sem emprego, a população acaba tendo outras doenças. O presidente avalia que o Brasil é um dos países que melhor tem enfrentado a crise. “Nós lamentamos as 115 mil mortes, bem como outras milhares de mortes por outras causas que existem no Brasil, afirma. A boa notícia comemorada pelo governo é que o país já contabiliza quase 2,9 milhões de pacientes recuperados.
O ministério da Saúde informou, ainda na terça-feira, que já conseguiu normalizar a oferta de medicamentos que são utilizados para intubação em pacientes graves. A diretora de programas do ministério da Saúde, Andrezza Franco, explica que o governo está monitorando os estoques de estados e municípios. Minas gerais, São Paulo e Paraná são os estados que mais tem o medicamento. Para colocar os estoques em dia, o governo teve que negociar com laboratórios e outros países.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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