Mulher que trabalhava como porteira em condomínio era responsável por receber o dinheiro de golpes sacados pelos outros integrantes da organização. Quadrilha foi presa depois que a polícia abordou um deles
Divulgação
Seis integrantes de uma quadrilha que aplicavam golpes em site de compra e venda pela internet foram presos pela polícia, nessa quinta-feira (27), em Cuiabá e Várzea Grande. Foram presos três homens e três mulheres.
Primeiro, a polícia localizou um deles, em uma quitinete, no Bairro Ouro Fino, em Cuiabá. O rapaz de 26 anos estava em um carro e tentou fugir ao ser abordado. Mas foi preso. Ele usava tornozeleira eletrônica e tinha várias passagens criminais.
Minutos depois, na quitinete de onde ele havia saído, a equipe da Polícia Militar prendeu mais outras três pessoas, sendo um rapaz de 28 anos, uma mulher de 20 e apreendeu uma adolescente de 15 anos.
No local os policiais aprenderam oito celulares, chips de diferentes operadoras de telefonia móvel. De uma única operadora havia 25 chips. Havia também dois cadernos de anotações que seriam da movimentação financeira proveniente dos golpes aplicados pela organização criminosa.
Quantia em dinheiro foi apreendida
PM-MT
Enquanto os policiais atuavam no local o telefone celular de um dos detidos não parava de tocar. Os policias, então, descobriram se tratar de telefonemas de outra integrante do grupo, uma mulher que trabalha como porteira em um condomínio, mas que na organização tinha o papel de receber o dinheiro dos “sacadores” dos golpes.
Ela havia acabado de receber R$ 7 mil em nome da organização por uma venda falsa, ou seja, um golpe recém-aplicado. Ela foi presa no local de trabalho com R$ 6 mil, R$ 1 mil já havia sido entregue a pessoa que emprestou a conta para o depósito bancário feito pela vítima do golpe.
Logo depois, no Bairro Construmat, em Várzea Grande, os policiais prenderam o sexto suspeito, de 27 anos, que também usava tornozeleira eletrônica.
Esse homem, além de participar dos golpes, seria o principal fornecedor dos chips telefônicos usados para enganar vítimas com vendas falsas.
Contra os dois integrantes da organização que usavam tornozeleira eletrônica havia mandados de prisão em aberto.
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