Polícia prende rapaz envolvido em caso de jovem com esquizofrenia que morreu por coma alcoólico após desafio em Cuiabá


Jonatas Xavier, de 27 anos, parou para pedir moeda de R$ 1 para ajuda a um grupo de jovens em uma distribuidora de bebidas. Jovem morreu de coma alcoólico após ingerir grande quantidade de bebida
Reprodução
Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) prenderam na manhã deste sábado (29) um rapaz suspeito pela morte de Jonatas Lira Xavier, de 27 anos, ocorrida no início deste mês, em Cuiabá.
Jonatas morreu por coma alcoólico depois de ser desafiado por um grupo de pessoas a ingerir pinga em troca de ajuda em dinheiro. Ele sofria de esquizofrenia. Um vídeo que mostra o momento em que Jonatas estava com os jovens, em Cuiabá, circula pelas redes sociais.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo juízo da 12ª Vara Criminal de Cuiabá e cumprido em Cuiabá, após representação do delegado Olímpio da Cunha Fernandes Junior no inquérito instaurado para apurar a morte da vítima.
Jovem morre por coma alcoólico após ser induzido por grupo de jovens
Durante interrogatório na DHPP, o investigado, de 27 anos, afirmou que não tinha a intenção de provocar a morte da vítima e que se tratava de uma brincadeira, não esperando possibilidade do resultado que ocorreu.
Após a formalização do cumprimento do mandado de prisão, o suspeito foi encaminhado para a unidade prisional do Capão Grande, em Várzea Grande, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Crime
Jonatas tinha esquizofrenia, conforme informado pela família, e foi induzido a ingerir bebida alcoólica em um bar no bairro Alvorada, no dia 9 de agosto, nas proximidades da rodoviária da capital.
Após passar mal, ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá, onde morreu em decorrência de complicações renais causadas pelo coma alcoólico.
Um vídeo com o rapaz ingerindo a bebida alcoólica foi gravado por pessoas que estavam no local e divulgado em redes sociais.
Outras pessoas que apareciam nas imagens são investigadas no inquérito e já foram ouvidas pelo delegado.

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