A deputada federal Flordelis tem enviado, para outro parlamentares e membros da bancada feminina na Câmara dos Deputados e no Congresso, apelos para que não seja cassada. Ela é acusada pelo Ministério Público (MP) e pela Polícia do Rio de Janeiro de ter arquitetado o assassinato do marido, pastor Anderson do Carmo. Ele foi assassinado com mais de 30 tiros na garagem da casa da família, em Niterói, região metropolitana do Rio, em junho do ano passado. Em mensagens enviadas pelo whatsapp, Flordelis faz pedidos para que não seja cassada da função de deputada, alegando que não tem qualquer tipo de envolvimento com o crime. Em entrevistas, ela também disse que não teve participação no assassinato, garante que não será presa e que não irá para o inferno. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, já afirmou que a deputada será desfiliada do partido.
Flordelis é pastora e, junto com Anderson do Carmo, administrava igrejas evangélicas na região metropolitana no Rio de Janeiro. Segundo Ministério Público, a gestão dessas finanças teriam motivado a morte de Anderson. Flordelis estaria insatisfeita, segundo as informações apuradas, com a gestão dos recursos, que era de competência do pastor. Inicialmente, ainda no ano passado, dois filhos da deputada foram presos e acusados de envolvimento direto no crime, um biológico e outro adotivo. Um deles teria comprado a arma usada no assassinato e o outro, filho biológico, seria o autor dos mais de 30 disparos. Na semana passada, a polícia prendeu mais cinco filhos e uma neta de Flordelis acusados de envolvimento no assassinato de Anderson do Carmo.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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