Segundo informações reveladas pelo jornal Olé, da Argentina, nesta segunda-feira, o Manchester City já tem um contrato pronto para oferecer a Lionel Messi caso ele, de fato, deixe o Barcelona. De acordo com a publicação, a ideia do clube inglês é pagar, entre salários, prêmios e impostos, cerca de 100 milhões de euros anuais (aproximadamente R$ 642 milhões) ao argentino. Como o contrato seria válido por cinco anos e o City ainda pagaria 250 milhões de euros ao craque apenas pela transferência, os ganhos totais de Messi chegariam a 750 milhões de euros (cerca de R$ 4,8 bilhões). Com estes valores, ele se manteria, com sobras, como o jogador de futebol mais bem pago do mundo.
Outro detalhe interessante diz respeito a uma engenharia financeira que o Manchester City se propõe a fazer para contratar Messi e, ainda assim, enquadrar-se nas regras do fair play financeiro. Segundo o Olé, o City planeja oferecer cinco anos de contrato ao argentino, mas apenas três deles seriam cumpridos em Manchester. Nos dois restantes, o craque teria de atuar pelo New York City, equipe dos Estados Unidos que também pertence ao Grupo City. Tal transferência permitiria que uma operação de venda fosse registrada, reduzindo os impactos financeiros da compra de Messi no balanço do clube de Manchester.
Essas informações, no entanto, só se concretizarão caso o jogador de 33 anos realmente saia do Barcelona. Ele avisou na última terça-feira, 25, que gostaria de deixar o clube. Por meio de um burofax, recurso utilizado na Espanha para o envio de documentos urgentes pelo correio, o camisa 10, que tem vínculo com o Barça até o meio de 2021, comunicou que acionaria uma cláusula contratual que lhe permitiria rescindir o contrato unilateralmente ao fim da atual temporada.
De acordo com o jornal espanhol Marca, o prazo para que essa cláusula fosse exercida expirou no último dia 10 de junho, data em que a temporada se encerraria. No entanto, o entorno do jogador acredita que pode reativá-la agora. Isto porque a pandemia do novo coronavírus provocou a paralisação do futebol na Espanha por cerca de três meses, e as disputas só cessaram em agosto. O Barcelona, por sua vez, já avisou que não pretende liberar o craque antes de 2021 sem o pagamento da multa rescisória de 700 milhões de euros (R$ 4,6 bilhões). O imbróglio parece estar longe do fim.
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