O Rio de Janeiro retornou nesta terça-feira (1) ao estágio de atenção, depois de quase cinco meses no estágio de alerta. A cidade havia entrado em alerta em 16 de março, devido ao aumento de casos de Covid-19. O Rio tem um sistema de cinco estágios de vigilância que podem ser usados tanto para eventos meteorológicos quanto para situações de crise, que vão do estágio de normalidade (quando não há ocorrências que afetem o cotidiano) até o estágio de crise (quando há uma ocorrência muito grave ou de grandes proporções), passando pelos estágios de mobilização (segundo menos grave), atenção e alerta (segundo mais grave). De acordo com as regras, com a mudança do estágio, os cidadãos devem continuar usando máscaras, evitando aglomerações e higienizando bem as mãos.
Também hoje começou o avanço para Fase 6A de retomada de atividades econômicas na cidade, o que permite, entre outras atividades, o funcionamento de museus, galerias de arte e de exposição, bibliotecas, parques de diversão e centros culturais, cursos de profissionalização e capacitação e a reabertura de casas de festas infantis. O prefeito Marcelo Crivella, no entanto, criticou as aglomerações, como as que aconteceram nas praias cariocas no fim de semana. “Quando a gente faz aglomeração sem máscara, que é o caso dos bares e também das praias, nós colocamos em risco tudo que conquistamos até agora. Pedimos que as pessoas obedeçam, que tenham paciência. Quando tivermos a vacina voltaremos ao normal”, afirmou.
A nova fase de flexibilização acontece em um momento em que o Rio de Janeiro registrou crescimento média móvel semanal de óbitos na Covid-19. No entanto, segundo a secretarial estadual de saúde e a secretaria municipal de saúde, não se trata de uma nova onda da doença. Esse crescimento na média móvel teria acontecido, segundo as autoridades, em função de uma nova metodologia adotada pelo ministério da Saúde e tem relação com uma maior testagem da população.
*Com Agência Brasil
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