A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou um reajuste de até 15,5% para os planos de saúde individuais e familiares regulamentados. O anuncio foi feito na tarde desta quinta-feira (26/5).
O percentual é o teto válido para o período entre maio de 2022 e abril de 2023 para os contratos de cerca de oito milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
Ao todo, segundo a ANS, são 49,1 milhões de beneficiários com planos de assistência médica no País, de acordo com dados referentes a março de 2022. O índice de 2022 foi apreciado pelo Ministério da Economia e aprovado em reunião de Diretoria Colegiada.
“A decisão será publicada no Diário Oficial da União e o reajuste poderá ser aplicado pela operadora a partir da data de aniversário do contrato, ou seja, no mês da contratação do plano”, informa a agência reguladora em nota.
A agência justifica o reajuste devido “a retomada gradativa da utilização dos planos de saúde pelos beneficiários, as despesas assistenciais apresentaram crescimento, influenciadas principalmente pela variação no preço dos serviços e insumos de saúde”.
Em 2021, redução inédita
Em 2021, a agência reguladora anunciou um percentual de reajuste negativo de -8,19%, o que resultou na redução das mensalidades no período de maio de 2021 a abril de 2022.
“O percentual negativo refletiu a queda de 17% no total de procedimentos (consultas, exames, terapias e cirurgias) realizados em 2020, em relação a 2019, pelo setor de planos de saúde”, detalha comunicado da ANS.
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