O Governo Federal anunciou na noite desta sexta-feira, 18, a intenção de aderir ao Covax Facility, consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS) para acelerar o desenvolvimento da vacina contra a covid-19, além de promover o acesso equitativo às doses. Um dos compromissos ao entrar na iniciativa é garantir o fornecimento da imunização para ao menos 20% da população de cada país. Ainda não há informações sobre o valor de investimento no programa.
Na quinta, o governo disse que estudava “criteriosamente” a participação na Covax Facility. Em nota, também afirmou que o Brasil é reconhecido mundialmente pelo Programa Nacional de Imunização. A ideia é que a iniciativa facilite acordos bilaterais sobre vacinas. O consórcio analisa o desenvolvimento dos imunizantes. Hoje, a Secretaria Especial de Comunicação Social e o Ministério das Comunicações divulgaram nota para destacar que “a aquisição de uma vacina segura e eficaz é prioridade do governo federal”.
O governo aposta na vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AztraZeneca contra a covid-19. A Fiocriz ganhou aporte de R$ 2 bilhões para receber, processar, distribuir e passar a fabricar sozinha o imunizante. A ideia é que as primeiras 15 milhões de doses sejam aplicadas em janeiro de 2021 no Brasil, ano em que 100 milhões de unidades devem ser distribuídas. Governos estaduais também têm negociações próprias sobre vacinas. São Paulo, por exemplo, aposta na Coronavac, fabricada na China. O Paraná tem negociação com a Rússia para fabricar a Sputinik V.
* Com Estadão Conteúdo
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