Os representantes de 45 clubes de futebol estiveram em Brasília para pressionar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a colocar em pauta a chamada MP do Mandante. Assinada em junho pelo presidente Jair Bolsonaro, a medida provisória garantindo ao time que recebe o jogo o direito de negociar com quem deseja transmitir, sem a necessidade de acordo com o adversário. Se não for votada em duas semanas, a MP vai perder a validade e será arquivada. Em entrevista ao portal UOL, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que a medida deve caducar. As diretorias dos times acreditam que essa mudança na Lei Pelé estimula a entrada de novos investidores no mercado e modernize o futebol no país. Participaram da reunião dirigentes que integram o movimento “Futebol Mais Livre”, entre eles Flamengo, Palmeiras, Santos, Vasco, Ceará e Fortaleza, da série A do Campeonato Brasileiro.
Nesta terça-feira, 29, o Senado Federal aprovou o projeto de lei que suspende a dívida dos clubes com o pagamento do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, o Profut, enquanto durar o estado de calamidade pública por causa da pandemia. O projeto alivia as contas dos clubes e prevê que os times usem o dinheiro poupado para manter os pagamentos de funcionários que recebam salário de até R$ 12 mil. O relator do texto no Senado, senador Eduardo Gomes, do MDB, disse que o texto concede um prazo necessário para que as entidades esportivas reorganizem as finanças. Como os senadores fizeram modificações no texto, o PL retorna para análise da Câmara dos Deputados antes de ir para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.
*Com informações do repórter Leonardo Martins
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