Com apoio de parlamentares, escolas e universidades privadas pleiteiam socorro financeiro do governo. Com a pandemia, o setor sofre com redução de mensalidades, inadimplência e evasão. Uma estimativa indica que o pacote poderia chegar a 53 bilhões de reais, entre linhas de crédito e dinheiro do governo. O senador Dário Berger, do MDB de Santa Catarina, é autor de um projeto de financiamento de mensalidades. Ele está à frente do projeto de socorro financeiro das instituições privadas, inclusive com previsão de mudanças na lei. O diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, Celso Niskier, defende uma ajuda emergencial. De acordo com Niskier, cerca de 500 mil estudantes de universidades privadas podem parar de estudar.
O presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares, Ademar Batista Pereira, avalia que os impactos serão sentidos em 2021 e lembra que a escola privada no Brasil atende a 15 milhões de estudantes. O projeto que prevê o financiamento de mensalidades nesse ano e em 2021 tem resistências da equipe econômica do governo. Os senadores pleiteiam ainda uma espécie de “voucher”, em três parcelas, com valores de 400 a 700 reais. O pacote estipula ainda a ampliação de ofertas do Fies em até setecentas mil vagas; hoje são cem mil disponíveis.
*Com informações do repórter Vinicius Moura
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