O cenário político do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) em São Paulo se mostra turbulento, conforme Michel Winter, marqueteiro e filiado ao partido, acusou o presidente nacional, Leonardo Avalanche, de ameaça de morte. Winter, que divulgou vídeos nas redes sociais sobre o incidente, registrou a denúncia na Superintendência Regional de Polícia Federal em Minas Gerais. Além das ameaças, acusou Avalanche de corrupção e de manipulação na gestão dos diretórios estaduais do partido.
A situação se complica com a inatividade do diretório estadual de São Paulo, após a retirada dos dez membros que integravam a direção por decisões internas do partido em março. Joaquim Pereira de Paulo Neto, designado presidente, encontrou seu cadastro inativado recentemente, e juntamente com Winter e Tarcísio Escobar, ex-presidente do diretório paulista, prometeu tomar medidas judiciais contra Avalanche.
Esses desdobramentos podem impactar negativamente a campanha de Pablo Marçal, pré-candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, cuja popularidade já se manifesta nas redes sociais. Até o momento, Marçal não comentou sobre o caso.
Especialistas em direito eleitoral apontam a gravidade das alegações: “As acusações de ameaças e corrupção são sérias e, se comprovadas, podem comprometer não apenas a integridade dos envolvidos, mas também a própria estrutura do partido. É crucial que haja uma investigação meticulosa e transparente para garantir a justiça e a confiança pública no sistema político.”
A avalanche de acusações e a tensão resultante demonstram a fragilidade e os desafios internos que o PRTB enfrenta, especialmente em um momento crítico de preparação para as eleições municipais.
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