A conta de água está mais cara nas cidades atendidas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A elevação de até 3,4%, em vigor desde o último dia 15 de agosto, foi aprovada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) no dia 15 de julho, após três meses de prorrogação. Apesar do aumento, a Arsesp manteve, até 15 de setembro, a proibição do corte do fornecimento de água aos consumidores de baixa renda atendidos pela Sabesp. Segundo a agência, a medida visa minimizar as consequências econômicas da pandemia de Covid-19.
Não poderão ser interrompidos os serviços de água e esgoto dos usuários das categorias residencial social e residencial favela, em decorrência da inadimplência das faturas. “Consumidores das camadas mais pobres que de alguma maneira tiveram a sua renda afetada passam a contar com esse benefício por mais 30 dias”, disse vice-governador, Rodrigo Garcia, ao anunciar a proibição do corte. A medida também isenta a cobrança de multa e juros das contas com vencimento em agosto e setembro de 2020.
Para os consumidores em geral, a Sabesp ampliou o prazo para o pagamento das contas, com a possibilidade de negociação das contas não pagas em até dez parcelas iguais. A Enel, empresa fornecedora de energia elétrica, também anunciou medidas para o período de pandemia. Junto com o Procon-SP, a empresa anunciou no último dia 11 de agosto o parcelamento automático da contas de luz de consumidores que tiveram uma cobrança adicional após a retomada da leitura dos medidores. O parcelamento de 12 vezes será concedido para os consumidores que fizeram reclamações formais no Procon ou que façam até o dia 31 de agosto. A medida é válida para os moradores da capital paulista e mais 23 municípios da Grande São Paulo.
*Com Agência Brasil
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