Pesquisadores também alertam que ainda não se sabe o quão infeccioso o paciente pode ser durante a fase de recuperação. 18 de maio – Uma freira é submetida a um exame de temperatura corporal ao passar pela segurança para acessar a Praça e a Basílica de São Pedro, no Vaticano, como medida para tentar conter a propagação da infecção por COVID-19. A Basílica de São Pedro abre suas portas aos visitantes nesta segunda (18), marcando um retorno relativo à normalidade no Vaticano e na Itália, onde a maior parte das atividades comerciais deve ser retomada
Vincenzo Pinto/AFP
Um estudo italiano publicado no British Medical Journal nesta quinta-feira (3) sugere que pacientes da Covid-19 realizem novos testes do tipo RT-PCR quatro semanas ou mais após o primeiro resultado positivo, ou 36 dias após os primeiros sintomas, já que o vírus pode levar em média 30 dias para desaparecer do corpo.
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O objetivo dos testes semanas após o primeiro resultado positivo é minimizar o risco de que pacientes que ainda tenham vírus no corpo, mas que sejam considerados recuperados ou que não tenham sintomas, infectem outras pessoas.
Os cientistas acompanharam o progresso de 4.538 pacientes da Covid-19 na região de Emilia-Romagna, na Itália, todos com teste positivo entre 26 de fevereiro e 22 de abril, período de pico da pandemia no país europeu.
Cada paciente sobrevivente – 428 pessoas do grupo morreram – foi retestado três vezes durante o estudo: 15 dias após o primeiro teste RT-PCR positivo; 14 dias após o segundo resultado positivo; e 9 dias após o terceiro positivo.
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Diante dos resultados, a pesquisa alerta que a ciência ainda não sabe o quão infeccioso o paciente de coronavírus pode ser durante a fase de recuperação.
Falso negativo
Ao testar os pacientes diversas vezes durante a fase de recuperação, os cientistas observaram que a taxa de testes com resultados falsos negativos é relativamente alta no início infecção da Covid-19, ocorrendo em 1 falso negativo a cada cinco testes.
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