O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, rechaçou, nesta terça-feira (8), a denúncia de que teria firmado um contrato fictício com o Instituto Fecomércio para conseguir verba para a candidatura para a presidência da OAB em 2014. A denúncia foi feita em colaboração premiada pelo ex-presidente do Instituto, Orlando Diniz. Essa delação já teria sido, inclusive, formalizada pela justiça do Rio de Janeiro. Orlando Diniz teria dito que Santa Cruz pediu dinheiro em espécie para a campanha da OAB do Rio em 2014, no entanto ele não tinha os recursos disponíveis.
Diniz completou dizendo que ficou acertado um contrato fictício, de fachada, entre o Instituto e um candidato de Santa Cruz. Os serviços, no entanto, jamais foram prestados. Felipe Santa Cruz negou, em comunicado, e disse que a delação seria uma retaliação de Orlando. Diniz deixou o comando da Fecomércio em 2018 após ser preso pela Lava Jato, acusado de irregularidades como supostos desvios de recursos do sistema Sesc/Senac. Santa Cruz advogou para as empresas em uma ação contra Diniz, que também era ligado ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, preso em 2016.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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