O “Fantástico” do último domingo (3), exibiu uma reportagem de dez minutos sobre Luva de Pedreiro, influencer baiano envolvido em uma grande polêmica com seu ex-empresário ao longo da semana passada. Contudo o programa global recebeu uma notificação judicial impedindo a equipe de exibir alguns trechos da matéria, os quais poderiam alimentar discursos de ódio contra Alan Silva Jesus, que gerenciava a carreira de Luva.
Em posicionamento anunciado por Poliana Abritta, ela explicou o que foi dito pela juíza, pedindo o sigilo das informações e declarando impedimento da divulgação de trechos que poderiam constranger o ex-empresário. A âncora destaca que discursos de ódio não são toleráveis e que o canal não compactua com tal prática.
“Ameaças são inaceitáveis em qualquer situação e quem as pratica está sujeito a consequências legais. Divergências sobre questões contratuais devem ser decididas pelo Poder Judiciário, responsável pela aplicação da lei, a relação entre as partes”, leu Poliana.
Em seguida, a jornalista destacou a censura aplicada à reportagem e manifestou como a magistrada fere a “liberdade de imprensa” garantida na Constituição.
“Em cumprimento à decisão judicial, a reportagem que vamos exibir agora não terá as informações vetadas pela liminar. Você vai ver como um jovem de 20 anos ficou famoso na Internet por falar de futebol de um jeito simples e muito cativante”, finalizou.
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