Site da revista Veja informa que a Polícia Civil de São Paulo está investigando um golpe de R$ 50 milhões que foram desviados de contas do C6 Bank em maio do ano passado.
suspeita da polícia é de que uma funcionária da empresa terceirizada que trabalha para o C6 Bank na área de relações com clientes teria liderado o golpe no C6 ao cometer fraude contra o sistema do banco, segundo a Veja.
Com acesso ao sistema, a funcionária suspeita pelo golpe aumentou o limite de cheque especial de mais de 200 contas do C6 Bank, com autorização dos clientes.
Em seguida, ela teria desviado o dinheiro e desembolsado uma parcela do valor roubado para os clientes das devidas contas. Ou seja, o golpe também contava com a participação de uma série de clientes que eram selecionados por meio das redes sociais.
Em um dos casos, conta a Veja, o cheque especial da conta de um dos clientes envolvidos foi elevado ao valor de R$ 1 milhão. Na sequência, o dinheiro foi transferido via Pix para diferentes contas até ficar somente R$ 100 mil, que era o pagamento pelo esquema para o titular da conta.
Até o momento, sabe-se que a dívida total do golpe com o cheque especial permanece em aberto com o C6 Bank – porém, a Polícia Civil ainda não informou se correntistas do banco sofreram o golpe e perderam quantias ou se as contas com a dívida eram laranjas.
Concentrix
Segundo a Veja, a funcionária suspeita pelo golpe trabalhava para a Concentrix, uma multinacional que opera na prestação de serviços de apoio técnico e de interação com o cliente. O faturamento da empresa chega a US$ bilhões, mundialmente falando.
Nem a empresa, nem o C6 Bank comentaram a investigação, segundo a matéria. Fontes da Veja ainda informaram que, possivelmente, outros dois bancos digitais teriam sofrido golpes parecidos.
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