Governo da Bahia assina protocolo para desenvolver vacina contra a Covid-19 da chinesa Sinopharm

Segundo governo, acordo tem objetivo de inserir estado e região nordeste nos estudos clínicos de fase três, que estão sendo conduzidos internacionalmente. O Governo do Estado da Bahia assinou, nesta sexta-feira (14), um memorando de entendimento com o Grupo Nacional Biotecnológico da China (CNBG), ligado à China National Pharmaceutical Group (Sinopharm), responsável pela produção de duas vacinas experimentais contra o novo coronavírus. O acordo tem o objetivo de inserir a Bahia e a região Nordeste nos estudos clínicos de fase três, que vão ser conduzidos internacionalmente.
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De acordo com o governo, um acordo comercial será estabelecido entre o órgão, através da Bahiafarma e o CNBG para distribuição da vacina no país, caso se confirme os resultados positivos.
O governo informou que a vacina chinesa segue o tradicional modelo de emprego de vírus inteiro inativado. Na quinta-feira (13), os resultados preliminares dos estudos de fase I e II, que apontaram que ela teve uma baixa taxa de reações adversas e demonstrou ser capaz de gerar imunogenicidade, foram publicados na revista médica JAMA, uma das mais importantes do mundo.
O governo apresentou a CNBG como uma das primeiras empresas chineses a começar a testar suas vacinas Covid-19 no exterior. A empresa é uma subsidiária do Grupo Farmacêutico Nacional Chinês (Sinopharm), com negócios principais de fabricação, fornecimento, distribuição, pesquisa científica e desenvolvimento de produtos biológicos.
O acordo para a testagem da vacina produzidas pelos asiáticos na Bahia e nos demais estados do Nordeste foi anunciado pela primeira vez, pelo governador da Bahia, Rui Costa, há uma semana, no dia 7 de agosto.
Na quarta-feira (12), o secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, explicou que o governo tinha iniciado um protocolo, que antecedia a submissão do projeto de pesquisa à Comissão Nacional de Ética e Pesquisa e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que as tratativas fossem oficializadas.
Segundo o órgão, a expectativa é de incluir 9 mil participantes na pesquisa, distribuídos nos estados do Nordeste, sendo 3 mil para a vacina A, 3 mil para a vacina B e 3 mil no grupo placebo. A previsão do governo é que se tenha uma vacina pronta para o público antes do final do ano.
No dia 29 de julho, a farmacêutica chinesa Sinopharm e o governo do Paraná anunciaram que se preparam para começar o quarto teste da potencial vacina para Covid-19 no Brasil.
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