Governo vê pandemia estabilizada e diz que alta de mortes tem relação com ‘casos antigos’

Com a marca de quase 139 mil mortes provocadas no país pelo coronavírus, o Ministério da Saúde aposta em uma vacina que deverá ser disponibilizada a partir do ano que vem. Essa semana, o governo confirmou a intenção de aderir ao grupo internacional que busca acelerar o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a doença. O secretário de Ciência, Tecnologia do ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, explicou que o Brasil já firmou a parceria com a Universidade de Oxford e com o laboratório AstraZeneca, mas tem atuado em várias frentes para garantir uma vacina segura e eficaz.

Atualmente, o país registra 4.624.885 casos da Covid-19, sendo que pouco mais de 33 mil registros foram confirmados nas últimas 24 horas. De acordo com o Ministério da Saúde, ao todo, são quase 139 mil mortes provocadas pela doença, sendo que 870 novos óbitos foram notificados no último dia. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, explica que a dois meses o país passa por um platô da doença, uma estabilização no número de casos. Ainda de acordo com ele, a partir da semana passada os casos confirmados começaram a diminuir. Nos últimos 14 dias houve redução de 7% nos registros. Mas em contrapartida, houve também um aumento na mesma proporção do número de mortes na última semana.

Segundo o secretário quando mais testes, mais chances também de se diagnosticar novos casos. Em todo o país, já foram realizados quase 15 milhões de testes da Covid-19, sendo que a meta é realizar 46 milhões de exames. Com relação ao aumento do número de mortes na última semana, o secretário explica que não foram novos óbitos e sim atualizações de registros antigos. Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde se mostra preocupado também com o que tem chamado de 4ª onda, ou seja, o aparecimento de doenças mentais como stress, ansiedade, transtorno bipolar e insônia.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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