O jornalista e escritor Guilherme Fiuza participou do programa do Pânico nesta quinta-feira, 27, e comentou sobre o pronunciamento do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, em live com estrangeiros dizendo que o presidente do Brasil defende a ditadura e a tortura. “O país precisa se reconstruir depois de uma década e meia de assalto, o país atravessando uma pandemia, cheio de incertezas e nesse momento tem ministro da Suprema Corte fingindo que o Brasil passa por uma ditadura. Isso mostra a total desconexão com a realidade [dele] do país e suas necessidades. O país tem um governo eleito democraticamente e que governa democraticamente, fora disso é só alegoria”, disse.
Reforçando seu comentário da última quarta-feira, 26, no programa Pingos nos Is, que vai ao ar todos os dias às 18h na Panflix e na Rádio Jovem Pan, Fiuza emendou. “Tem um autoritarismo no STF. O senado tem que aparecer [para regulamentar], mas também está fazendo um jogo de pro-elitismo. Os caras tem um fetiche no Bolsonaro“. Para ele, os juízes atuais do STF, como Carmem Lúcia e Gilmar Mendes ‘falam pelos cotovelos’ e se desmoralizam “Ninguém acredita no que eles fazem. A população brasileira está num momento muito esclarecido. A minha impressão é que a cada exorbitância do STF e senado, a população fica mais participativa”, completou.
Ainda sobre declarações passadas, o jornalista fez críticas ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Ele é um aventureiro, fomos descobrimos isso aos poucos. Tinha esse personagem que aprendeu o jogo de fingir que o trancamento de todo mundo era a salvação das vidas, e aproveitou que o presidente era um crítico desse trancamento. Fala-se do isolamento vertical e etc. e o Mandetta de maneira oportunista usou isso e virou o ‘primeiro ministro de oposição da história do Brasil‘. Ele ficou muito na televisão apavorando, não estava ali para ajudar, estava para se promover”, finalizou.
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