O procurador-geral do Líbano, Ghassan Oueidat, ordenou nesta quinta-feira uma investigação “imediata” para averiguar as causas do incêndio no porto de Beirute, ocorrido pouco mais de um mês após grande explosão no local que ainda estava sendo combatido. “Em conformidade com nosso contato telefônico com a Polícia Militar e a Inteligência do Exército, decidimos designar todas as agências de segurança na tarefa de realizar as investigações necessárias para conhecer as causas do incêndio repetindo”, disse Oueidat, em comunicado emitido pelo Ministério da Justiça.
Desde já, o procurador-geral garantiu que os resultados das averiguações devem ser anunciados o mais rapidamente possível, “devido a gravidade da situação”. A ministra da Justiça interina do Líbano, Marie-Claude Najm, também se manifestou em comunicado e pediu que Oueidat acompanhasse de perto o caso e tome as medidas necessárias com relação aos responsáveis sobre o fato. O incêndio, de causa ainda desconhecida, atingiu nesta quinta-feira o porto de Beirute, pouco mais de um mês após a explosão no mesmo local que devastou a capital libanesa, deixando 191 mortos.
Uma grande nuvem de fumaça se tornou logo visível em grande parte da cidade, que ainda sofre com os efeitos da detonação do dia 4 de agosto. Bombeiros e equipes da Defesa Civil atuavam para tentar extinguir as chamas. Uma fonte do Exército, que pediu para não ser identificada, afirmou à Agência Efe que existem dois focos de incêndio, separados um dos outros. Além disso, de acordo com a mesma origem de informação “não são por causas naturais”.
*Com informações da Agência EFE
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