O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que visita nesta segunda-feira, 14, a Califórnia para avaliar a situação dos incêndios florestais na costa oeste do país. Ao todo, mais de 14 mil bombeiros lutam contra as queimadas das últimas três semanas que já atingiram mais de 400 mil hectares do estado e deixaram quatro mil imóveis destruídos. Na quarta-feira passada, a fumaça das chamas encobriu a região de São Francisco, deixando o céu com tom alaranjado. Até agora, Trump fez poucos comentários sobre os incêndios, mas durante evento de campanha neste fim de semana, reconheceu a extensão do desastre. No mês passado, o presidente criticou a Califórnia por permitir condições que, de acordo com ele, facilitaram as queimadas. Para autoridades locais, no entanto, a escalada das chamas está vinculada à mudança climática, que agrava o período de seca característico do local. Joe Biden, rival democrata de Trump na eleição presidencial deste ano, concorda com os especialistas e denuncia o que chama de uma ameaça existencial.
Apesar da expectativa de alívio do tempo seco nos próximos dias, a pior fase da temporada de incêndios florestais está apenas começando. As queimadas são impulsionadas por ventos fortes, comuns da região nesta época do ano. Além da Califórnia, outras regiões do oeste dos Estados Unidos também registram grandes incêndios. No estado do Oregon, cerca de 500 mil pessoas estão em alerta para sair de casa a qualquer momento. Em Washington, as chamas já destruíram uma área maior do que se costuma registrar durante todo o ano.
*Com informações da repórter Larissa Coelho
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