Início da reformulação: Rakitic deixa o Barcelona e acerta com novo clube

Já começou a enorme reformulação pela qual o Barcelona passará após encerrar uma temporada sem títulos pela primeira vez desde 2008. Um dos pilares do último time azul-grená a faturar um título europeu, em 2015, Ivan Rakitic acertou a saída do clube. O destino do meia croata será o Sevilla, atual campeão da Liga Europa. O jogador de 32 anos já fez exames médicos e assinará contrato de três temporadas com a nova equipe.

Curiosamente, o Sevilla foi o último clube de Rakitic antes de ele se transferir ao Barcelona, em 2014. Em seis anos na Catalunha, o meia jogou ao lado de Iniesta, Xavi, Messi, Suárez e Neymar e colecionou títulos. Ao todo, foram 13 taças erguidas, incluindo quatro do Campeonato Espanhol, quatro da Copa do Rei, duas da Supercopa da Espanha, uma da Liga dos Campeões da Europa, uma da Supercopa da Uefa e uma do Mundial de Clubes.

Além de Rakitic, também devem deixar o Barcelona outros jogadores experientes. Luis Suárez, Gerard Piqué, Arturo Vidal e Lionel Messi são consideradas saídas quase certas. O caso do argentino, por sinal, é o mais complexo. Ele avisou na última terça-feira, 25, que gostaria de deixar o clubePor meio de um burofax, recurso utilizado na Espanha para o envio de documentos urgentes pelo correio, o camisa 10, que tem vínculo com o Barça até o meio de 2021, comunciou que acionaria uma cláusula contratual que lhe permitiria rescindir o contrato unilateralmente ao fim da atual temporada.

De acordo com o jornal espanhol Marca, o prazo para que essa cláusula fosse exercida expirou no último dia 10 de junho, data em que a temporada se encerraria. No entanto, o entorno do jogador acredita que pode reativá-la agora. Isto porque a pandemia do novo coronavírus provocou a paralisação do futebol na Espanha por cerca de três meses, e as disputas só cessaram em agosto. O Barcelona, por sua vez, já avisou que não pretende liberar o craque antes de 2021 sem o pagamento da multa rescisória de 700 milhões de euros (R$ 4,6 bilhões). O imbróglio parece estar longe do fim.

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