A efetivação do Eduardo Pazuello no cargo de ministro no instante em que o país contabiliza mais de 134 mil mortos por Covid-19 marca a consolidação da gestão “Bolzuello” na pasta da Saúde. Bolzuello é um híbrido resultante da cruza do negacionismo do capitão Bolsonaro com o servilismo do general Pazuello. Na gestão do ortopedista Henrique Mandetta, Bolsonaro pregava uma coisa, o ministro fazia o contrário. Na curta passagem do oncologista Nelson Teich, o presidente tomava decisões sem consultar o ministro. Com Bolzuello, atingiu-se o estágio da perfeição insignificante: Bolsonaro decide, Pazuello diz “amém”. Na cerimônia de posse, Bolsonaro voltou a defender a cloroquina. Na prática, o presidente chama cientistas, chefes de Estados e a população mundial de imbecis. Dispondo de um remédio capaz de deter o coronavírus, é incompreensível que o Brasil e o mundo tenham permitido a morte de mais de 900 mil infectados.
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