As vendas de imóveis caíram 2,2% no primeiro semestre. O reflexo da pandemia foi mais sentido nos lançamentos; um recuo de 44% em relação ao mesmo período do ano passado, avalia o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins. “Ficou muito claro para nós que as regiões Sul, Norte, Nordeste form as que tiveram o menor impacto no segundo trimestre. A região Sudeste, principalmente São Paulo, foi a mais prejudicada, onde tivemos redução nas vendas”, afirma.
A expectativa é positiva até o final do ano, com um crescimento de 20% a 30% nos lançamentos. “No segundo semestre um acúmulo muito grande de lançamentos para suprir a demanda, pois o estoque está muito reduzido. Aquilo que no final do ano passado estávamos com um estoque que valia para 15 meses de venda, hoje foi reduzido a apenas dez meses de venda. O coronavírus abalou a tendência de crescimento do setor, verificada desde janeiro de 2018, mas a avaliação geral é a de que os impactos no mercado foram bem menores que os estimados inicialmente. Prova disso é a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, que aponta o crescimento no Índice de Confiança do Empresário da Construção subiu entre julho e agosto, e há uma maior disposição de investir ainda em 2020.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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