Metrô de SP rompe contrato para obras da Linha 17-Ouro do monotrilho

O Metrô de São Paulo anunciou, neste final de semana, mais um rompimento de mais um contrato para as obras da Linha 17-Ouro do monotrilho. A decisão deve atrasar ainda mais a entrega da obra que estava prometida para a Copa de 2014. A informação foi publicada no sábado, 29, no Diário Oficial de São Paulo. O metrô informou que fará nova licitação. Em outubro de 2019, após outro consórcio ser afastado por descumprimento de prazos, a empresa Constran Internacional Construções venceu a licitação. Ela ficou com a missão de implantar o futuro pátio Água Espraiada, e as estações Congonhas, Brooklin, Jardim Aeroporto, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan. Além disso, a empresa ficou encarregada de fazer o recapeamento e a ciclovia da Avenida Jornalista Roberto Marinho.

As concorrentes do edital, Coesa Engenharia Ltda. e Consórcio Paulitec-Sacyr, recorreram da escolha, mas a decisão foi mantida pelo Metrô. No dia 20 de julho, o Tribunal de Justiça decidiu afastar a Constran em primeira instância atendendo a uma ação movida pela empresa Coesa, que insistiu que havia irregularidades na contratação. A Constran recorreu, mas a Justiça manteve a decisão em segunda instância, por isso o comunicado do Metrô neste final de semana. Na semana passada, o Metrô anunciou que haverá uma nova licitação para definir uma empresa ou consórcio para estes serviços.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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