‘O carimbo é pequeno para o tamanho da minha história’, diz Marcelo Tas sobre cancelamento

O apresentador e ator Marcelo Tas participou nessa quarta-feira, (9) do programa Pânico e falou sobre o comentário polêmico no programa “Roda Viva”, da Cultura, de que ‘em Cuba não existem humoristas’. “Houve uma tentativa do cancelamento, mas o carimbo era pequeno para o tamanho da minha história. Eu adoro debater, especialmente com jovens, acho que eles tem gás e se atiram com coragem. Eu me exponho nos programas que faço”, disse. A frase foi dita em entrevista ao comediante Marcelo Adnet. Ainda sobre o assunto, Tas não se importou com a repercussão. “Eu achei positiva a discussão, mas as vezes se perde muito tempo no ponto que não é o principal da discussão. O que eu disse é que não há justamente liberdade de expressão e não existe humorista que critica o governo”, completou.

Sobre as indicações de que o “CQC”, programa que ele comandou na TV por seis anos, alanvacou Jair Bolsonaro na campanha política, o apresentador vê o tema de outra forma. “O papel que nós tivemos foi trazer o debate da política para uma juventude que estava longe da política. O ‘CQC’ não fez mal, trouxe gente para o debate, quem tem que melhorar o debate somos nós que fazemos parte dele”, comentou. Tas ainda ‘cobrou’ o presidente por um processo movido contra ele em 2018. “Na campanha ele me processou por uma entrevista que eu dei para o Rica Perrone. Ele me processou na época com a intenção de me calar e isso não é bonito. Ele me deve R$ 2 mil reais. O Oficial de Justiça não passou lá ainda. Essa derrota do Bolsonaro mostra o que o político não deve fazer, que é calar opiniões”, completou. Chamado de ‘careca da Havan’ por Rafinha Bastos, em referência ao empresário bolsonarista Luciano Hang, Tas afirmou que não existe nenhuma rixa entre os dois. “A inveja é uma m***. Nós somos bonitos e o Rafinha quis me botar como um homem feio. Ele é um cara que eu admiro, está totalmente perdoado”, finalizou.

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