O diretor da agência das Nações Unidas explicou, ainda, que a OMS está trabalhando com a sociedade civil e a comunidade LGBT+ para eliminar o estigma em torno da doença. “Também estamos promovendo ações para coordenar o desenvolvimento de vacinas, que ainda são escassas, além de estabelecer acordos com países e especialistas para aumentar pesquisas e desenvolver um protocolo global sobre o tratamento”, frisou.
Diante do avanço do número de casos da varíola dos macacos nos países em que ela não é endêmica, o Comitê de Emergência da OMS, responsável por determinar a gravidade da crise sanitária, fará uma nova reunião sobre a enfermidade na próxima segunda-feira (18/7).
Durante o encontro, serão atualizadas diretrizes para definir como tratar a situação de saúde. A agência não descarta declarar a doença como emergência de saúde global, como ocorre com a Covid-19.
“Observamos um aumento no número de casos, novos países afetados e, portanto, precisamos avaliar novamente a situação. É necessário entender se precisamos reforçar as recomendações ou revisitar a estratégia”, disse a diretora de preparo e prevenção a pandemias e endemias da entidade, Sylvie Briand.
Segundo a especialista, 0 último encontro do comitê de emergência forneceu critérios que precisam ser monitorados — entre eles, a transmissão da varíola dos macacos fora das comunidades inicialmente afetadas, bem como as mudanças no vírus.
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