Diretor-geral afirmou que, se países mais pobres não tiverem acesso à vacina, a recuperação econômica global demorará ainda mais. OMS pede que países mais ricos entrem para o Covax
Reprodução/GloboNews
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adahnon, pediu que os países mais ricos se juntem à aliança internacional que financiará às nações mais pobres a vacina contra a Covid-19, chamada de Covax, até a sexta-feira (18).
“Se as pessoas em países de baixa e média renda perderem as vacinas, o vírus continuará a matar, e a recuperação econômica global atrasará mais”, disse Tedros nesta segunda-feira (14) em um evento regional da OMS para a Europa.
O Covax é um esforço coletivo de vários países, com o apoio da OMS, para acelerar o desenvolvimento, produção e distribuição de futuras vacinas contra o coronavírus.
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Quando houver uma vacina, a plataforma negociará em nome dos países-membros diretamente com os produtores para garantir que o preço e a distribuição das doses sejam feitos de maneira justa, principalmente aos países mais pobres.
Dos 165 países, cerca de 80 já se apresentaram como financiadores para desenvolver um “portfólio” de vacinas com as melhores chances de sucesso, informou a OMS. Muitos deles, contudo, ainda precisam confirmar sua intenção em aderir ao plano até o final desta semana.
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As nações mais ricas que de fato aderirem ao Covax concordarão em compartilhar o possível sucesso de uma ou mais dessas vacinas com 90 outros países com menos possibilidades econômicas ou sistemas de saúde mais fracos.
Segundo a agência Reuters, 92 nações de renda mais baixa estão buscando assistência por meio do Covax para, além da vacina, terem acesso equitativo a testes e tratamentos contra a Covid-19.
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